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Ana Raquel Motta

Biodata

Possui graduação em Licenciatura e Bacharelado em Letras pela Universidade Estadual de Campinas (1996), Mestrado (2004) e Doutorado (2009, com bolsa FAPESP) em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas. Possui Pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem da PUC-SP (2012-2015, com bolsa FAPESP), com estágio de um ano como Visiting Scholar na University of Texas at Austin (2013-2014, com bolsa BEPE - FAPESP). Tem experíência como professora de educação superior e ensino médio e atua, desde 2005, em diversos cursos de formação de professores de Língua Materna. Suas áreas principais são a Linguística, a Linguística Aplicada, o Ensino de Língua Materna, a relação Linguagem e Trabalho e a Cultura Brasileira. É editora adjunta da Revista Ergologia (Université Aix Marseille). É pesquisadora vinculada aos Grupos de Pesquisa "Atelier: linguagem e trabalho"; e "Fórmulas e Estereótipos - Teoria e Análise (FEsTA)".

Currículo Lattes

Projeto

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Anselmo Pereira de Lima

Biodata

É Doutor e Mestre em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Possui formação em Letras, com Licenciatura em Língua Portuguesa e Inglesa pelas Faculdades Oswaldo Cruz (FOC-SP). Realizou estágio de doutorado na Equipe Clínica da Atividade do Departamento de Psicologia do Trabalho do Conservatório National de Artes e Ofícios (CNAM) de Paris - França - como bolsista CAPES, de setembro de 2006 a agosto de 2007. É Professor Adjunto da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campus Pato Branco. Interessa-se, principalmente, por pesquisas sobre as relações existentes entre Linguagem, Educação e Trabalho.

Currículo Lattes

Projeto

Relações existentes entre linguagem e atividade humana em contextos educacionais e de trabalho
Tendo como base teórica certa articulação dos escritos de Mikhail Bakhtin e seu Círculo com os de Vigotski e seus Colaboradores, o objetivo deste projeto de pesquisa é estudar a linguagem e a atividade humana de modo conjunto, uma vez que esses dois fenômenos se constituem mutuamente, se interpenetrando e se interdefinindo. Para a realização de trabalhos que contribuam para o alcance desse objetivo, lançando-se mão de procedimentos metodológicos diversificados, oriundos da Linguística Aplicada e da Psicologia do Trabalho, busca-se focalizar práticas de linguagem em atividades que se desenvolvem em contextos educacionais e de trabalho, considerando-se que a educação pode ser abordada como trabalho e que o trabalho, por sua vez, pode ser abordado como educação.

Publicações

- Visitas técnicas e autoconfrontações: a descoberta da atividade do professor na atividade do aluno (2008)

- O processo de elaboração e domínio de gêneros do discurso via atividade reguladora (2009)

- Activité régulatrice et genres d'activité dans l'analyse du travail enseignant: le cas des visites d'entreprise (2009)

- (Re)pensando o problema dos gêneros do discurso por meio de uma relação entre Bakhtin e Vigotski (2010)

- Formação docente continuada e desenvolvimento do protagonismo discente na universidade: faces de uma mesma moeda

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Bruno Rêgo Deusdará Rodrigues

Biodata

Professor Assistente de Linguística do Instituto de Letras (UERJ) e de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira do Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (UERJ). Doutor em Psicologia Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2011), é Licenciado em Letras: Português/Literatura pela mesma Universidade (2004) e Mestre em Letras, área de concentração em Linguística, pela UERJ (2006). Atuou como Professor Doc I de Língua Portuguesa da rede pública estadual do Rio de Janeiro e como Professor de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET-RJ). Áreas e temáticas de interesse: análise do discurso, estudos enunciativos, pesquisa-intervenção, interface linguagem e trabalho, produção de subjetividade e ensino de língua materna.

Currículo Lattes

Projeto

Trabalho de formação como experiência coletiva: práticas intersemióticas e produção de subjetividade
Este projeto tem por objetivo refletir sobre a complexidade do trabalho de formação, a partir da articulação entre práticas de linguagem em diferentes suportes intersemióticos e processos de subjetivação engendrados por essas práticas, considerando a necessária articulação com problematizações das técnicas de controle social e das formas de expressão da resistência (Foucault, 2004, Deleuze, 2006). A despeito do alardeado abandono da escola pública , as diversas iniciativas envolvendo instâncias governamentais em diferentes esferas, personalidades e grupos empresariais colaboram para a construção de uma cena social em que muitos falam sobre a educação escolar. Ao optar por uma reflexão acerca da complexidade do trabalho de formação, cabe interrogar: estariam todos esses textos tematizando um único e mesmo assunto? Que vínculos haveria entre os eventos que ganham estatuto de assunto e os textos nos quais são abordados? Viriam esses textos apenas contar o que acontece fora deles e independente de sua circulação? Optamos pelas práticas de linguagem como entrada para análise das técnicas de controle social e as novas formas de expressão da resistência, a partir de uma perspectiva pragmática dos estudos do discurso (Maingueneau, 1997, 2001, 2005). O material a ser analisado durante a pesquisa será composto por textos de lei, campanhas publicitárias e filmes do cinema nacional e internacional. Como resultados, espera-se contribuir com reflexões sobre os modos de produção de subjetividade a partir das práticas de formação no contemporâneo, bem como indicar possíveis ajustes nos encaminhamentos em análise do discurso para análises que conjuguem textos verbais e filmes.

Publicações

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Clarissa Rollin Pinheiro Bastos

Biodata

Possui graduação em Língua Portuguesa e Literaturas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1978), mestrado em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1993), doutorado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2001). Atualmente é Professora Adjunta da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Sociolinguística e Dialetologia. Atua, principalmente, nos seguintes temas: Interação em Contexto Profissional, Estilos Discursivos, Liderança Gerencial, Reunião Empresarial, Solução de Problemas.

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Projeto

Reuniões Empresariais: Habilidades Comunicativas e Identidades profissionais
A concepção de trabalho e as relações estabelecidas nesse contexto vêm se transformando no novo cenário mundial. Do taylorismo, isto é, da maximização do rendimento pela repetição de uma tarefa única, chega-se à flexibilidade na organização da produção, ao debate da conciliação entre trabalho e vida privada (Oliveira, 2003; Iedema, 2003) e de um caráter profissional diverso (Sennet, 2004). Acresce-se a isso o fato de que, na nova ordem do trabalho, as interações também se complexificam devido às exigências de agilidade, assunção de riscos, habilidade para solucionar problemas, etc. feitas aos profissionais (Sennet, 2004, Iedema; 2003; Giddens, 2002). O estudo de reuniões empresariais - uma importante arena da atividade organizacional -(Bastos, 2001; Bargiela-Chiapini e Harris, 1997;) - pode possibilitar não apenas a compreensão da construção discursiva desses eventos de fala, mas também das habilidades comunicativas.construídas e das identidades que emergem.na própria atividade de trabalho de que participam os profisisonais. Este projeto insere-se no campo de pesquisa interdisciplinar envolvendo as áreas da Linguística, da Identidade e do Trabalho. Adota-se a perspectiva teórica e metodológica da análise do discurso, segundo a Sociolinguística Interacional (Goffman, [1959] 1975; [1981] 1995; 2002; Gumperz, 1982; Schiffrin, 1987, 1996) no estudo do trabalho social e linguístico na construção discursiva de reuniões empresariais, nas habilidades comunicativas e na elaboração das identidades de profissionais em atividades de trabalho.

Publicações

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Décio Rocha

Biodata

É Professor Adjunto do Instituto de Letras e do Instituto de Aplicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, onde ministra as disciplinas Linguística e Língua francesa, respectivamente. Membro do GT da Anpoll Linguagem, Enunciação e Trabalho e dos grupos de pesquisa Atelier Linguagem e Trabalho e PraLinS (cadastrados no CNPq), atua como docente da área de Linguística do Mestrado em Letras da UERJ. Doutor em Linguística Aplicada pela PUC-São Paulo, é pesquisador nas áreas de linguagem e trabalho e discursos didáticos, sustentando uma abordagem discursiva das práticas linguageiras. É bolsista produtividade em pesquisa do CNPq.

Currículo Lattes

Projeto

Práticas discursivas e subjetividade: a produção de efeitos de verdade na circulação de saberes
O presente projeto tem por objetivo avançar no debate acerca da concepção de sujeito que dá sustentação aos trabalhos desenvolvidos no campo das práticas linguageiras em uma perspectiva enunciativa. A posição que se assume a esse respeito consiste em ratificar a pertinência de uma reflexão que consiga distinguir, de um lado, uma certa forma-sujeito historicamente situada e, de outro, a multiplicidade dos processos de subjetivação. É nesse espaço teórico que se pretende situar as reflexões sobre as práticas de linguagem e o papel por elas desempenhado na produção de saberes, lugar por excelência de atualização dos efeitos de verdade. Para a consecução dos objetivos ora propostos, fez-se necessária a construção de um quadro teórico bipartite que pudesse acolher uma dupla iniciativa: por um lado, o debate relativo ao modo pelo qual concebemos, no âmbito das práticas linguageiras, as noções de sujeito e social, tendo em vista sua relevância para o debate relativo à produção de saberes – temática que desenvolvemos a partir de uma perspectiva nietzschiana - e à apreensão dos efeitos de verdade produzidos pelos discursos; por outro, as reflexões mais predominantemente voltadas para os estudos das práticas discursivas numa ótica enunciativa, sendo privilegiado, no caso, o referencial teórico desenvolvido por Maingueneau.

Agência financiadora/modalidade - Bolsa Produtividade em Pesquisa CNPq; bolsa Prociência (Faperj)
Início e final previsto: 03/2010 a 02/2013

Publicações

ROCHA, D. O. S. . Enlaçamentos enunciativos em Análise do Discurso: quando o dizer e o dito se interlegitimam. Linguagem em Discurso, v. 11, p. 11-36, 2011.
Também disponível em: www.scielo.br/pdf/ld/v11n1/a02v11n1.pdf

RODRIGUES, I. C. ; ROCHA, D. O. S. . Implicações de uma perspectiva discursiva para a construção de uma metodologia de análise das práticas linguageiras. Gragoatá (UFF), v. 29, p. 205-222, 2010.
Também disponível em: www.uff.br/revistagragoata/revistas/gragoata29web.pdf

ROCHA, D. O. S. . Agenciamentos coletivos de enunciação em O homem que copiava. Psicologia em Estudo, v. 12, n.2, p. 403-413, 2007.
Também disponível em: www.scielo.br/pdf/pe/v12n2/v12n2a22.pdf

ROCHA, D. O. S. . Produção de subjetividade: a lição de O homem que copiava. DELTA. Documentação de Estudos em Lingüística Teórica e Aplicada, v. 23-1, p. 97-126, 2007.
Também disponível em: www.scielo.br/pdf/delta/v23n1/a05v23n1.pdf

ROCHA, D. O. S. ; DEUSDARÁ, Bruno . Análise de conteúdo e Análise do discurso: o lingüístico e seu entorno. DELTA. Documentação de Estudos em Lingüística Teórica e Aplicada, São Paulo, v. 22, n.1, p. 29-52, 2006.
Também disponível em: www.scielo.br/pdf/delta/v22n1/31730.pdf

ROCHA, D. O. S. . Representação e intervenção: produção de subjetividade na linguagem. Gragoatá (UFF), v. 21, p. 355-372, 2006.
Também disponível em: www.uff.br/revistagragoata/revistas/gragoata21web.pdf

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Del Carmen Daher

Biodata

É professora-pesquisadora da Universidade Federal Fluminense em regime de dedicação exclusiva e Bolsista de Produtividade CNPq, atuando como docente do Programa de Pós-graduação em Estudos de Linguagem e da habilitação em Português-Espanhol. Aposentou-se pela Uerj em 2009, onde foi professora do Departamento de Línguas Neolatinas do Instituto de Letras, tendo também atuado na área de Linguística do Programa de Pós-graduação em Letras. Atualmente lidera o GRPesq e Práticas de linguagem, trabalho e formação docente (UFF, CNPq),  participa  do GRPesq Práticas de Linguagem e discursividade (PraLinS, UERJ) e integra o Grupo Atelier Linguagem e Trabalho (PUC-SP). É membro do GT da Anpoll Linguagem, Enunciação e Trabalho. Desenvolve pesquisas na área dos estudos da linguagem e da formação de professores e atualmente dedica-se ao projeto Concursos públicos para professores da rede pública de ensino: questões em exame (CNPq, 2011-2014).

Currículo Lattes

Projeto

Concursos públicos para professores da rede pública de ensino: questões em exame
A pesquisa tem como objeto de estudo os concursos públicos que selecionam professores para o exercício do magistério. Visa aprofundar reflexões sobre uma prática social instituída a partir do surgimento do estado democrático, por meio da qual se legitima um processo de escolha profissional. Essa prática autoriza ou não um candidato a trabalhar em instituições públicas, isto é, garante-lhe o acesso ao estatuto de funcionário público. Esse profissional reconhecido como legítimo dentro de determinada sociedade é fruto de uma construção de diversas práticas discursivas e não discursivas que o integram à comunidade educacional.  O estudo busca identificar relações entre enunciação, práticas de linguagem institucionalizadas e contexto histórico, com base nos referenciais teóricos da Análise do discurso (MAINGUENEAU, 1987; GREGOLIN, 2004) e em Bakhtin e seu círculo (1979).  Recorre também à História da Educação (CHERVEL, 1993; BELHOSTE, 2002) e a contribuições da Ergologia (SCHWARTZ, 1998, 2000). Tem como objetivos (a) analisar os corpora constituídos de documentos relacionados com concursos públicos para professores de espanhol como língua estrangeira; (b) dar visibilidade a redes discursivas que sustentam os concursos; (c) analisar a prática dos concursos a partir de conceitos teóricos advindos da Análise do discurso; (d) identificar competências, saberes e conteúdos privilegiados; (e) identificar o perfil de docente proposto por esses exames; (f) discutir a adequação da prática às necessidades da profissão.  Os procedimentos metodológicos abarcam pesquisa bibliográfica, entrevistas, coletas de corpora e acompanhamento de processos seletivos. Entre os resultados esperados, destaca-se a necessidade de provocar discussões sobre uma prática institucional que se naturalizou em nossa sociedade (FOUCAULT, 1966, 1976).  Cabe à universidade conhecê-la melhor, já que tem sob sua responsabilidade a formação dos futuros professores. 
Palavras-chave: práticas de linguagem, seleção de docentes, concurso público, provas de seleção, formação de professores de língua estrangeira.

Agência financiadora/modalidade: CNPq
Início e final previsto: 2011.1 a 2014.01

Publicações

- [Tese] Discursos presidenciais de 1º de maio: a trajetória de uma prática discursiva. Tese de Doutorado em Linguística Aplicada ao Ensino de Línguas. PUC-SP, 2000.

- Maria del Carmen F. González DAHER. Quando informar é gerenciar conflitos: a entrevista como estratégia metodológica. The ESPecialist - Vol 19, Nº especial (1998)

- Del Carmen DAHER. Imagens de enunciador nos discursos presidenciais de 1º de maio. The ESPecialist, vol. 24, nº especial (49-68) 2003.

- Décio Rocha; Maria Del Carmen Daher; Vera Lúcia de Albuquerque Sant’Anna. A entrevista em situação de pesquisa acadêmica: reflexões numa perspectiva discursiva. Polifonia: nº 8, 2004.

- Del Carmen Daher. Uma análise linguístico-discursiva do pronunciamento de Getúlio Vargas aos trabalhadores em 1º de maio de 1938. Matraga v.14 | n. 20 | jan-jun, 2007.

- María del Carmen González Daher; Vera Lucia de Albuquerque Sant'Anna. Formación de profesores de español como lengua extranjera en Brasil: de otium cum dignitate a profesional de la escuela de enseñanza básica. FIAPE. III Congreso internacional: La enseñanza del español en tiempos de crisis. Cádiz, 23-26/09-2009.

- DAHER, D.C. Formación de docentes de ELE: Cualificación para el trabajo en las escuelas bresileñas?. In: FANJUL, Adrián Pablo; CASTELA, Greice da Silva. Línguas, políticas e ensino na integração regional. Cascavel: ASSOESTE, 2011, p. 97-115.

- Del Carmen Daher; Dayala Paiva de Medeiros Vargens. A Catação de Materiais Recicláveis em Três Cenas: Contribuições dos Estudos Discursivos. Eutomia: Edição 8 - Ano IV | Dez/2011.

- Décio Rocha; Maria del Carmen F. González Daher; Vera Lucia de Albuquerque Sant’Anna. Produtividade das investigações dos discursos sobre o trabalho. Em: SOUZA-E-SILVA, M. C.; FAÏTA, D.  Linguagem e trabalho: construção de objetos de análise no Brasil e na Fança.São Paulo: Cortez, 2002, p.77-91.

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Ernani Cesar de Freitas

Biodata

É pós-doutor em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem - PUC-SP/LAEL (2011); Doutor em Letras, área de concentração Linguística Aplicada, na PUCRS (2006); Mestre em Linguística Aplicada pela UNISINOS (2002). Possui graduação em Letras - Português/Inglês e respectivas Literaturas, pelo Centro Universitario La Salle (1999). Experiência na área de Letras, com ênfase em Língua Portuguesa e Linguística Aplicada, nos temas relacionados à linguagem e trabalho, texto e textualidade, argumentação e discurso, comunicação social, comunicação empresarial. Cursou MBA Gestão Empresarial na UFRGS e MBA Executivo na FGV-RJ. Professor (Titular) de Ensino Superior na Universidade Feevale e na Universidade de Passo Fundo (RS). Professor do Mestrado em Letras na Universidade de Passo Fundo (RS); professor do Mestrado em Processos e Manifestações Culturais na Universidade Feevale (RS).

Currículo Lattes

Projetos

Atividade de comunicação e trabalho: ethos e cultura em discursos institucionais
Este trabalho de natureza interdisciplinar aborda a atividade de comunicação e trabalho, linguagem e cultura. Apresenta como foco de estudo a relação entre o discurso institucional e as práticas discursivas em contextos específicos situação de trabalho, a partir da interação verbal que revela traços culturais e, por consequência, a própria identidade da organização social. As temáticas objeto deste estudo justificam-se devido à crescente importância de estudos interdisciplinares que envolvem a Comunicação, a Linguística Aplicada e a Ergologia. Como objetivo geral, esta pesquisa visa contribuir para o conhecimento e a compreensão dos discursos organizacionais divulgados em textos de comunicação interna e, dessa forma, para os estudos relativos à interface entre comunicação, linguagem e trabalho. Do ponto de vista da teoria, a comunicação, o trabalho e a linguagem são aqui compreendidos como resultado da atividade humana, de um agir discursivo no mundo que nos situa, numa posição que confere especial destaque a contribuições interdisciplinares referentes ao mundo do trabalho e, mais especificamente, às contribuições advindas da ergologia (Schwartz, 2000, 2003, 2010) e da análise do discurso de base enunciativa Semântica Global (Maingueneau, 1997, 2001, 2008). Quanto aos procedimentos metodológicos, a abordagem insere-se dentre as técnicas de análise qualitativas, em especial no que se refere ao modelo epistemológico método indiciário (Ginzburg, 1986). Os corpora de pesquisa constituem-se de gêneros textuais de comunicação interna que veiculam discursos institucionais. Na pesquisa, procura-se evidenciar como o ethos discursivo é construído através de escolhas enunciativas que caracterizam a cenografia, que confere um tom e uma corporalidade ao enunciador, o fiador que age discursivamente a partir do que diz e como diz. Essa maneira de dizer, de comunicar confere uma autoridade particular aos discursos proferidos - poder outorgado pelo estatuto enunciativo.

Vigência: 08/2011 a 08/2015


Estudos enunciativos na atividade de trabalho: cenografia e ethos em discursos socioprofissionais
Esta pesquisa de natureza interdisciplinar aborda a atividade de linguagem em situações de trabalho através de. Tem como escopo os estudos enunciativos na atividade de trabalho a partir da interação verbal que desvela a imagem de si do enunciador - o ethos discursivo construído pela cenografia enunciativa. Essa temática justifica-se devido à crescente importância de estudos interdisciplinares que envolvem a Linguística Aplicada e a Ergologia. O objetivo geral deste estudo visa contribuir para o conhecimento, análise e compreensão de discursos socioprofissionais divulgados em variados gêneros de comunicação interna e externa, bem como para os estudos relativos à interface entre linguagem e trabalho. A linguagem é aqui compreendida como resultado de uma atividade humana, de um agir discursivo no mundo que nos situa, numa posição que confere destaque a contribuições interdisciplinares referentes ao mundo do trabalho, em especial as advindas da ergologia (SCHWARTZ, 2000a, 2000b, 2003, 2010), adotando-se a análise do discurso de base enunciativa - cenografia e ethos (MAINGUENEAU, 1997, 2001, 2008a, 2008b). Quanto aos procedimentos metodológicos, utilizamos abordagem qualitativa, em especial técnicas do modelo epistemológico método indiciário (GINZBURG, 1986). Os corpora de pesquisa constituem-se de gêneros discursivos de comunicação interna e externa que veiculam discursos socioprofissionais. Na pesquisa, procura-se evidenciar como o ethos discursivo é construído através de escolhas enunciativas que caracterizam a cenografia, que confere um tom e uma corporalidade ao enunciador, o fiador que age discursivamente a partir do que diz e como diz. Essa maneira de dizer, de comunicar confere uma autoridade particular aos discursos proferidos - poder outorgado pelo estatuto enunciativo.

Vigência: 03/2012 a 03/2014

Publicações

FREITAS, E. C. Práticas de linguagem na atividade de trabalho: cenografia e ethos em discursos socioprofissionais. Revista Latinoamericana de Estudios del Discurso, v. 11, p. 49 - 69, 2012.

FREITAS, E. C. Cultura, linguagem e trabalho: comunicação e discurso nas organizações. Desenredo (PPGL/UPF), v. 7, p. 104 - 126, 2011.

FREITAS, E. C. A enunciação em texto jornalístico: o uso das categorias de tempo, espaço e pessoa. Revista Virtual de Estudos da Linguagem. , v. 9, p.1 - 25, 2011.

FREITAS, E. C. Linguagem na atividade de trabalho: ethos discursivo em editoriais de jornal interno de empresa. Desenredo (PPGL/UPF), v .6, p. 170 - 197, 2010.

FREITAS, E. C. O discurso na Comunicação Organizacional: uma abordagem semiolinguística na inter-relação linguagem e trabalho. Intercom (São Paulo. Impresso), v. 32, p.189 - 207, 2009.

 

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Fátima Cristina da Costa Pessoa

Biodata

Possui graduação em Letras e Artes pela Universidade Federal do Pará (1990), mestrado em Letras: Linguística e Teoria Literária pela Universidade Federal do Pará (1997) e doutorado em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal de Minas Gerais (2004). Atualmente é Professor Adjunto da Universidade Federal do Pará e Membro de corpo editorial da MOARA. Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Teoria e Análise Linguística. Atuando principalmente nos seguintes temas: Relações interpessoais, Modelo de Análise Modular do Discurso, Construção de identidades, Narrativas orais.

Currículo Lattes

Projeto

As práticas discursivas de informar e fazer consumir
O presente projeto tem o objetivo de compreender o funcionamento discursivo na composição de periódicos empresariais que visam ao incentivo ao consumo. Se é necessário informar o possível consumidor para que ele consuma com responsabilidade, sobre o que incidem essas informações? Com a atenção voltada para as variadas formas de comunicação corporativa, pretende-se reunir um conjunto de saberes sobre as circunstâncias pontuais da interação que se estabelece entre empresas e clientes, bem como as circunstâncias históricas nas quais se baseiam as práticas discursivas que induzem ao consumo. A linguagem tem papel fundamental nesse processo, porque é principalmente por meio do exercício de linguagem que são apresentados produtos e serviços, conjugados a valores socialmente compartilhados, que atraem e fidelizam consumidores. O referencial teórico utilizado na pesquisa são os conceitos desenvolvidos por Dominique Maingueneau, principalmente os conceitos de prática discursiva, cena de enunciação e gêneros do discurso, uma vez que se busca reconhecer que há coerções genéricas atuantes na composição dos textos, as quais dizem respeito às instâncias de enunciação, à topografia e à cronografia da cena enunciativa, que não devem ser tomadas por nenhuma exterioridade discursiva, mas como elementos constitutivos/legitimadores do exercício enunciativo.

Publicações

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Helena Hathsue Nagamine Brandão

Biodata

Fez Doutorado na PUC-SP, Livre Docência na USP e pós-doutorado na Université de Grenoble III (Langues et Lettres), Grenoble, França.É professora Associada do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas na Universidade de São Paulo onde atua no Programa de Pós-graduação em Filologia e Língua Portuguesa, orientando e desenvolvendo pesquisas  nas áreas de Análise do Discurso e Linguística Aplicada. É autora de Introdução à Análise do Discurso (Editora da UNICAMP); Subjetividade, argumentação, polifonia. A propaganda da Petrobrás (Editora da UNESP); Gêneros do Discurso na Escola – Mito, conto, cordel, discurso político, divulgação científica (Organizadora)   e  Aprender e Ensinar com textos didáticos e paradidáticos (co-organizadora), ambos publicados pela Ed. Cortez/SP. Participa do GT da Anpoll Linguagem, Enunciação e Trabalho e do grupo de pesquisa Atelier Linguagem e Trabalho.

Currículo Lattes

Projeto

Discurso, enunciação e o trabalho de construção do sentido
O projeto tem como objetivo a problematização e análise de procedimentos textuais, enunciativos, discursivos e pragmáticos em variados gêneros produzidos em diferentes esferas de atividades. Procura refletir sobre o deslocamento de uma concepção de produção de linguagem como dom, iluminação, dádiva divina, para uma concepção de linguagem como trabalho, atividade laboriosa:
- trabalho de se apropriar do aparelho formal da língua e transformá-lo em discurso pelo ato de enunciação (como diria Benveniste);
- trabalho que visa à interação social, ao arranjar a língua e pô-la em funcionamento, tendo como perspectiva a relação EU-Outro;
- trabalho de produção de atos que visam a modificar uma determinada situação;
- trabalho que mobiliza, por intervenção de uma memória discursiva, conhecimentos prévios de diferentes competências como a comunicativa, a linguística, a enciclopédica, a ideológica, a interdiscursiva.
Nesse sentido, tem como foco a atividade linguageira tanto do falante/escrevente ou locutor quanto do ouvinte/leitor ou alocutário considerados como co-enunciadores no processo de construção do sentido. O enfoque teórico-metodológico é o da Análise do discurso que focaliza a questão enunciativa e argumentativa da linguagem, em diálogo interdisciplinar com a teoria do Círculo de Bakhtin.

Início e final previsto: 2010 a 2013

Publicações

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Luciana Maria Almeida de Freitas

Biodata

É docente da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense. Atua no Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagem, na Linha de Pesquisa Estudos aplicados de linguagem, e na Graduação em Letras, lecionando as disciplinas da Prática de Ensino, especialmente de Língua Espanhola. É doutora em Letras Neolatinas (Língua Espanhola) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e mestra em Linguística pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, bem como graduada em Letras (Português-Espanhol) e em História. Suas investigações envolvem questões relativas ao ensino de Espanhol sob a perspectiva teórica do dialogismo bakhtiniano e dos estudos sobre o trabalho.

Currículo Lattes

Projeto

Manual do professor: memória e prescrição no ensino de espanhol em escolas brasileiras
Esta pesquisa almeja analisar manuais do professor e fragmentos de livros didáticos que se dirigem ao docente, mais especificamente, de obras para o ensino de língua espanhola na Educação Básica produzidas no Brasil entre 1925 (marco da inclusão da disciplina no Colégio Pedro II) e o ano 2000. Entende-se que as presenças, as ausências e os formatos de tais livros, que vêm alterando-se ao longo do tempo, produzem sentidos e (re)configuram o papel do professor e do ensino da disciplina. Os manuais e fragmentos em questão serão analisados a partir do entendimento de que são escritos que integram e prescrevem o trabalho docente. Como marco teórico, lança-se mão, primordialmente, das contribuições da concepção dialógica de linguagem (Bakhtin, 2003; Voloshinov, 2009) e da sua interface com os estudos sobre o trabalho, em especial, a abordagem ergológica da atividade (Schwartz, 1997). A pesquisa situa-se no âmbito dos estudos que aproximam linguagem, ensino, história e trabalho; logo, transita na interface entre os estudos linguísticos e as ciências humanas. Dessa forma, busca-se promover o conhecimento de questões relativas à história do ensino de espanhol no Brasil, colaborar para a ampliação das pesquisas acerca do livro didático e contribuir para o desenvolvimento da abordagem teórica da docência como trabalho.

Publicações

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Luciana Salazar Salgado

Biodata

Professora Adjunta no Departamento de Letras da UFSCar, campus São Carlos, atua nos laboratórios de linguística e nas disciplinas ligadas a mediação editorial, tendo assumido uma perspectiva discursiva dos dispositivos comunicacionais desde sua pesquisa de pós-doutoramento, quando abordou ações de implantação das políticas federais de formação de neoleitores, ao estudar as primeiras edições do concurso público Literatura para Todos

Entre 1999 e 2009, trabalhou na editoria do núcleo técnico Confraria de Textos, coordenando variados projetos de edição de textos, com ênfase em produções editoriais coletivas e assessoria para coleções, tanto nas atividades executivas quanto nas de pesquisa e análise, do que resulta a proposta teórica de estudo dos ritos genéticos editoriais como atividade de trabalho apreensível na ordem do discurso.

Sua pesquisa atual focaliza, a partir dessa noção, as materialidades da cultura no mundo contemporâneo, com trabalhos ligados à liderança do Grupo de Pesquisa Comunica - inscrições linguísticas na comunicação (UFSCar/CNPq) e às atividades interinstitucionais desenvolvidas no Grupo de Pesquisa Escritas profissionais e processos de edição (CEFET-MG/CNPq) e no Grupo de Pesquisa Literatura e Tempo Presente (UFSCar/Unesp-Araraquara)

Currículo Lattes

Página pessoal

Projetos

Inscrições materiais na contemporaneidade: relações entre cibercultura e ciberespaço
A proposta consiste em uma exploração introdutória dos fluxos de texto constitutivos da cibercultura, considerando-a como não coincidente com o ciberespaço. Trata-se de pensar nas formas materiais de inscrição dos textos, entendendo-os como linearizações de discursos e também como objetos técnicos crescentemente multimodais e móveis, típicos do que tem sido referido como contemporaneidade. Objetos que produzem subjetivações. Pautamo-nos, para tanto, nas relações entre tecnoesfera e psicoesfera (Santos, 2008), ao mesmo tempo promotoras e resultantes da organização social: as técnicas e suas apropriações implicam as crenças, racionalidades e valores que as animam. Com base nisso, focalizam-se processos de criação (autoria) e de edição (mediação), isto é, os ritos genéticos editoriais que se estabelecem em relações imaginárias entre polos de emissão e de recepção, e assim instituem os fluxos que tecem redes ou galáxias, marcadamente na divisão do trabalho intelectual. Assim, estudamos:

• edições, reedições e transmidiações;
• relações entre ciberespaço e produção do rumor público.

O literário na cibercultura: criação, edição e circulação na contemporaneidade
Propomos um programa de investigação dos processos de criação, marcadamente dos ritos genéticos editoriais típicos da contemporaneidade, estribado no cruzamento de estudos do discurso literário (D. Maingueneau, 1996, 2006) com estudos da produção do livro, posto que literatura e livro funcionam como um par paradigmático dos produtos ditos culturais. Trata-se de abordar o problema do extraordinário num mundo em que o ordinário a todo tempo se refaz: o que faz com que certos materiais sejam recebidos como criação e não mera reprodução do que foi criado alhures, outrora? Como, numa unicidade técnica que se apresenta em rede, numa rede altamente abarcante, movida fundamentalmente por um modus operandi político e econômico dado pelo motor único, em que se produz um efeito de convergência dos momentos e de cognoscibilidade planetária, subsumindo descontinuidades temporais e espaciais, certos textos são entendidos como singulares, especiais, distintos da massa de textos que se põe a circular todos os dias?
Postula-se, aqui, que a criação no período técnico-científico informacional (Cf. Santos, 2008, 2009) tem a ver com o modo paratópico de gestão das cenas enunciativas que configuram os materiais textuais postos em circulação, diferentemente do que ocorre com a criatividade, que é tópica, não se ocupa de tratar do mundo em que radica.
Para conduzir esta investigação, interessa observar as atividades que presidem:

• edições póstumas, epistolários e biografias;
• coleções, transmidiações, obras derivadas.

 

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Maria Cecília Pérez de Souza-e-Silva

Biodata

É professora-pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem (LAEL), PUC/SP. Fez mestrado e doutorado nessa mesma Universidade e pós-doutorado na Université Sorbonne Nouvelle - Paris III. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq – nível 1. É líder do grupo Atelier Linguagem e Trabalho (CNPq), voltado para atividades de ensino e pesquisa em três vertentes: (i) estudo das práticas de linguagem em situação de trabalho; (ii) estudo de discursos sobre o trabalho; (iii) análises de discursos que circulam em diferentes esferas. Participa também dos grupos de pesquisa PraLins e Tessitura: Vozes em (Dis)curso (também certificados pelo CNPq). Coordenou o GT da Anpoll Linguagem, Enunciação e Trabalho até 2008 e o Acordo Capes-Cofecub França-Brasil (Université de Provence e Université de Rouen/ PUC-SP, PUC-RJ, UFRJ) de 1997 a 2000. Desenvolve pesquisa vinculada ao Departament d’Ergologie - Analyse Pluridisciplinaire des Situations de Travail (APST), da Université de Aix-Marseille I. Áreas de atuação: Linguística Aplicada, Análise do discurso, Linguagem e Trabalho.

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Projeto

Estudos discursivos e ergológicos: interdependência para a compreensão dos fatos sociais
Este projeto tem por objetivo dar visibilidade às pesquisas direcionadas à temática linguagem/trabalho, articulando estudos discursivos (Maingueneau, 1985/2008; 2010 e Krieg-Planque, 2009/2010) e estudos ergológicos (Schwartz, 1997;2000) a questões ligadas à noção de desenvolvimento humano (Amartya Sen, 2000). A atenção de Sen concentra-se na capacidade e liberdade do ser humano em agir de acordo com seus valores. Essa capacidade pode ser aumentada pelas políticas públicas e também pela participação do povo, aí incluídos os grupos de pesquisa cujas preocupações estão voltadas para questões sociais, como a relação linguagem/trabalho. Tratar de questões de desenvolvimento, segundo os estudos ergológicos e a perspectiva da Rede Franco-Lusófona Ergologia, Trabalho e Desenvolvimento à qual estou filiada, implica dar maior visibilidade àquilo que se realiza na atividade de trabalho, que exige a incorporação da cultura produzida pelo coletivo humano, de tal maneira que essa produção passe a ter reconhecimento como parte das normas organizadoras do processo de desenvolvimento previsto pelas políticas locais e globais (Schwartz). Implica também valorizar, como parte do acervo cultural de um grupo, as renormalizações no trabalho, isto é, a reinterpretação das normas que lhes são impostas, como uma das formas de aumentar a capacidade do homem no mundo e, portanto, de promover o desenvolvimento. A compatibilidade de se pensar o binômio liberdade/capacidade está intimamente associada à perspectiva discursiva dos estudos da linguagem e fundamenta-se na compreensão de que o aumento da capacidade dos indivíduos não se dissocia dos discursos que circulam em uma sociedade, em um dado momento sócio-histórico. Uma entrada produtiva para se estudar tais discursos consiste em articular a noção de “fórmula”, tal como explicitada por Krieg-Planque - isto é, um conjunto de formulações (globalização, educação inclusiva, desenvolvimento sustentável etc) que, por serem empregadas em um momento e espaço público dados, cristalizam e ajudam a construir questões políticas e sociais - a noções e categorias de análise propostas por Maingueneau, entre elas, a implementação da idéia de que o interdiscurso precede o discurso e o tratamento do discurso a partir de um sistema de restrições/coerções globais. 

Vigência: 03/2011 a 02/2014
Agência financiadora/modalidade: Bolsa Produtividade em Pesquisa CNPq

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Maria Cristina Giorgi

Biodata

Professora do ensino Básico do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca e dos cursos de Pós-graduação stricto sensu de Relações Étnico-raciais e Filosofia e Ensino. Doutora em estudos da Linguagem pela Universidade Federal Fluminense, possui graduação em Letras Habilitação Português Espanhol pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2002) e mestrado em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2005).  Áreas e temáticas de interesse: análise do discurso, questões étnico-raciais, mídia e discurso, formação docente, concurso público, ensinos médio, técnico e profissional.

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Projeto

Racismos, identidades e discursos: construção de sentido e produção de subjetividade
Este projeto tem por objetivo refletir acerca de repertórios/discursos que abordem questões étnico-raciais, na mídia em geral, sempre considerando o campo dos Estudos da Linguagem. Para tal buscamos a articulação entre práticas de linguagem em diferentes suportes intersemióticos, entendendo, como Bakhtin (1929/1979), que o outro em novos contextos dialógicos é quem possibilita a ressignificação do eu. Desse modo, esperamos poder contribuir com reflexões sobre os modos de produção de subjetividade a partir das práticas de formação docente relacionadas a questões étnico-raciais, bem como indicar possíveis ajustes nos encaminhamentos em análise do discurso para análises que conjuguem textos verbais e filmes, além de processos de subjetivação engendrados por essas práticas, dialogando com problematizações das técnicas de controle social e das formas de expressão da resistência (FOUCAULT, 2004, DELEUZE, 2006). Nossa opção pelas práticas de linguagem considera uma abordagem discursiva (MAINGUENEAU, 1997, 2001, 2005), que possibilita observar a relação entre textos e entorno como processos de gêneses simultâneas. Entendendo racismo como uma construção social, psicológica, afetiva, cognitiva e que este pode ser desaprendido, no que tange às questões raciais dialogamos com Munanga (2006), Hall (2006) e Guimarães (2009) e reiteramos nosso propósito de contribuir para a descrição e divulgação dos embates sobre o sentido, quanto para a ação política de desconstrução de práticas injustas.

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Maria da Glória Corrêa di Fanti

Biodata

É doutora em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2004), com Doutorado-Sanduíche (2001-2002) no Departamento de Ergologia - Análise Pluridisciplinar de Situações de Trabalho (APST) - na Universidade de Provence (França), e mestre em Letras (Estudos Linguísticos) pela Universidade Federal de Santa Maria (1998). Atualmente é professora-pesquisadora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e coordenadora do GT "Linguagem, Enunciação e Trabalho" da ANPOLL. Tem experiência na área de Estudos da Linguagem, com ênfase em abordagens enunciativo-discursivas, atuando principalmente nos seguintes temas: discurso, dialogismo, subjetivação, vozes discursivas, enunciação, gêneros do discurso, efeitos de sentido, atividade de trabalho, mídia e práticas culturais.

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Projeto

Linguagem e construção de sentidos: abordagem dialógica da atividade  
Considerando a linguagem, em sua tessitura plurivocal, um lugar de subjetivação e revelação de especificidades de diferentes atividades, esta pesquisa tem o objetivo geral de desenvolver um espaço dialógico de investigação que contribua em termos teóricos e metodológicos para a reflexão sobre a importância da análise de práticas de linguagem para o (re)conhecimento da complexidade de atividades distintas de trabalho. Para tanto, partindo dos pressupostos da teoria bakhtiniana, instaura-se um espaço epistemológico de base que reivindica interlocuções com outras áreas do conhecimento, como o enfoque ergológico e os estudos desenvolvidos pela clínica da atividade. Tal proposta, tendo em vista a abordagem dialógica da atividade (de linguagem / de trabalho), deve contribuir também para o desenvolvimento de (a) uma política de pesquisa, voltada para a análise de discursos de diferentes esferas da atividade, em que se observe a interação de vozes sociais e a construção dialógica de sentidos; (b) procedimentos teórico-metodológicos adotados na análise de práticas discursivas em contextos específicos, procurando, devido às particularidades da investigação, observar os deslocamentos necessários para o incremento da pesquisa; (c) metodologias que provoquem a fala do trabalhador sobre o seu próprio fazer frente a novo(s) interlocutor(es), de modo a suscitar análises para o (re)conhecimento de experiências, valores e saberes postos em jogo no desenvolvimento da prática laboral; (d) análise discursiva de facetas da constituição heterogênea do sujeito trabalhador bem como características do corpo si, observando o debate entre as normas antecedentes e as renormalizações e a tensão entre a atividade realizada e o real da atividade e (e) trocas de experiências teórico-metodológicas entre os pesquisadores engajados na pesquisa e o debate sobre o encaminhamento das investigações em curso de modo a criar conhecimento sobre práticas já efetuadas e propor alternativas e/ou deslocamentos para os problemas instaurados.

Vigência: 08/2009 a 08/2012

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Marília Giselda Rodrigues

Biodata

É professora e pesquisadora em regime de tempo integral na Universidade de Franca (UNIFRAN), atuando na pós-graduação, como docente permanente do Programa de Mestrado em Linguística e, na graduação, como professor titular da disciplina “Comunicação e Linguagens” no curso de Comunicação Social (habilitações Jornalismo e Publicidade e Propaganda). Doutora em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem (LAEL) pela PUC-SP. Pesquisadora do grupo ATELIER Linguagem e Trabalho (PUCSP/CNPq) e dos grupos GTEDI (UNIFRAN/CNPq) e GEDI (Uni-FACEF/CNPq). Professora convidada da Especialização em Letras do centro Universitário de Franca (Uni-FACEF), no qual ministra o módulo “Análise do Discurso na perspectiva de Dominique Maingueneau”. Pesquisa o funcionamento discursivo das mídias e tem interesse especial pelos estudos na interface linguagem e trabalho.

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Projeto

Práticas discursivas e processos de constituição de identidades na mídia, nas artes, na educação e nas diversas esferas de atividades de trabalho
Com base no referencial teórico e nos diversos autores da Análise do Discurso de linha francesa, inclusive de seus desdobramentos mais recentes, a partir das contribuições de linguistas como Dominique Maingueneau e Alice Krieg-Planque, este projeto visa produzir trabalhos relacionados à discussão teórica e à análise de diversos aspectos do funcionamento discursivo (interdiscurso, cena enunciativa, ethos, autoria, ritos genéticos, gêneros do discurso, fórmulas discursivas e circulação de sentidos) e também relacionados à temática da constituição e legitimação de identidades na mídia, nas artes, na educação e nas diversas esferas de atividades de trabalho, considerando que a questão das identidades está estreitamente ligada aos posicionamentos enunciativo-discursivos inscritos no campo midiático, artístico/literário, educacional etc. Para o exercício da reflexão sobre as questões do trabalho, entendido como atividade humana, sempre entrelaçado às atividades linguageiras, e para a análise de discursos relacionados às diversas esferas de atividades de trabalho, buscaremos apoio na Ergonomia da Atividade, de origem franco-belga, e na Ergologia, tal como preconizada pelo filósofo Yves Schwartz, como forma de abordagem auxiliar nesses estudos.

Vigência: 2013 – 2015. Orientações de mestrado (8); IC (2).


Jornalistas literatos: uma paratopia criadora. Perscrutando relações entre escrita literária, escrita jornalística e atividade de trabalho
Com aporte das teorias de base enunciativo-discursiva, sobretudo da Análise de Discurso de linha francesa, e a partir dos pressupostos da Ergologia – uma abordagem filosófica da atividade de trabalho que a concebe como élan de vida, como “uma inspiração, que nutre e cruza todas as dimensões da vida” (DURRIVE & SCHWARTZ, 2001/2008), este projeto propõe tomar como objeto de estudo o discurso literário produzido por autores vindos do campo do jornalismo (jornalistas literatos), de diferentes épocas, a fim de investigar os gestos que fundam a atividade laboriosa desse escritor – ler, transformar, escrever, criar, dentre outros – considerando que a literatura não é somente uma maneira que a consciência encontra para se expressar, é também uma instituição que define regimes e papéis enunciativos específicos em uma dada sociedade e, ainda, a literatura constitui uma atividade (MAINGUENEAU, 2005/2009). Mobilizando conceitos como os de paratopia criadora e ritos genéticos (MAINGUENEAU, 2005/2009; 2010), buscaremos investigar os processos textuais e discursivos, os procedimentos (que envolvem normas e renormalizações), as técnicas, os gêneros da atividade de trabalho, enfim, todo um conjunto de procedimentos e de atores sociais que extrapolam ora o estereótipo do escritor como o artista tocado pela inspiração ora a escrita literária como forma de superar as limitações impostas ao exercício do jornalismo pelos modos de produção contemporâneos. Assim, discursos do jornalismo e discursos da literatura são tomados nas relações que mantém entre si, a partir de uma investigação que considera também os modos de ser e de fazer de jornalistas-escritores.

Vigência: 2014-2015.

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- [Tese] RODRIGUES. Marília Giselda. O "repórter Shiva"? Práticas discursivas e atividade de trabalho do jornalista em tempo de mudanças. Tese de Doutoramento em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem. PUC-SP, 2013.

RODRIGUES, M. G. A emergência de fórmulas discursivas nas disputas pela primazia da notícia. Anais do SILEL. Uberlândia/EDUFU, v. 3, 2013.

RODRIGUES, M. G.; SOUZA-E-SILVA, M. C. P. de. Ethos discursivo e sentidos sobre trabalho no samba. Revista Moara. Universidade Federal do Pará, n. 38, p. 113-125, jul-dez 2012.

RODRIGUES, M. G. Contribution de l’ergologie et de l’analyse du discours dans la compréhension des changements dans le travail des journalistes. Actes du 1er Congrès de la SIE. Strasbourg, 2012, p. 118-122.

RODRIGUES, M. G. Ethos e cenografia: estilo na coluna do ombudsman. Anais do VI SIGET. Natal, RN/UFRN/ALAB, 2011.

RODRIGUES, M. G. O sujeito-jornalista no discurso do ombudsman da Folha de São Paulo. Estudos linguísticos. São Paulo, Grupo de Estudos Linguísticos (GEL), 38 (3), p. 205-214, set-dez 2009.

[dissertação] RODRIGUES, M. G. De jornalistas e jornalismo: um estudo sobre o sujeito-jornalista no discurso do ombudsman da Folha de S. Paulo. Dissertação de mestrado em Linguística. Universidade de Franca, 2008.

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Poliana Coeli Costa Arantes

Biodata

Doutora em Linguística (2013) pelo Programa de Estudos Linguísticos da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais, com período de doutorado sanduíche (bolsa CAPES/DAAD) na Albert-Ludwigs-Universität Freiburg (Alemanha), mestre em Linguística (2010) pelo mesmo programa de pós-graduação em Estudos Linguísticos da UFMG e licenciada pela UFMG português/alemão (2007). Atualmente é Professora (categoria: Adjunto) de Língua e Literatura Alemã da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e atua no Programa de Pós-Graduação em Letras (mestrado em Linguística). É membro do Forschungsgruppe Medienkultur do FRIAS (Freiburg Institut of Advanced Studies) e possui interesse de pesquisa nas seguintes áreas: análise do discurso, estudos enunciativos, linguagem e trabalho, ensino e aprendizagem de língua materna e língua estrangeira, sobretudo em DAF (alemão como Língua estrangeira).

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Terezinha Marlene Lopes Teixeira

Biodata

Doutora em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1998). Professora e pesquisadora da Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Atua na área de Linguística, com ênfase em Linguística Aplicada, realizando pesquisa e orientações de mestrado e doutorado na área da enunciação, em material gerado em contextos de saúde; e no âmbito da compreensão de como se constrói a significação em textos literários. Atua também no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UNISINOS, onde desenvolve estudos sobre a relação entre linguagem e atividade de trabalho na área da saúde. É autora do livro Análise de Discurso e Psicanálise: Elementos para uma abordagem do sentido no discurso (EDIPUCRS, 2000, 2005), co-autora de Introdução à Linguística da Enunciação (Contexto, 2005, 2010), co-organizadora do Dicionário de Linguística da Enunciação (Contexto, 2009) e da obra O sentido na linguagem: uma homenagem à professora Leci Borges Barbisan (EDIPURS, 2012). É Bolsista de Produtividade em pesquisa 2 (CNPq).

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Projeto

A linguística da enunciação e o campo aplicado: um estudo da subjetividade na atividade do profissional de enfermagem
Esta pesquisa busca desenvolver, com base na linguística da enunciação, modos de análise da linguagem no campo da linguística aplicada. Em outras palavras, propõe-se a estabelecer os princípios norteadores de uma análise enunciativa no campo aplicado. Para tanto, coloca em contato a teoria da enunciação de Émile Benveniste (1988, 1989) e a perspectiva ergológica de reflexão sobre a atividade de trabalho de Yves Schwartz (2000). De acordo com Schwartz, a atividade de trabalho é definida como lugar de debate entre normas antecedentes, reguladoras do fazer, e renormalizações decorrentes do investimento subjetivo que lhe é inerente. Queremos mostrar que o estudo da enunciação pelo paradigma benvenistiano constitui uma via possível de acesso a esse debate, pois considera que é na e pela enunciação que o sujeito se constitui, entendendo que a língua fornece um sistema formal de base que o falante, quando a utiliza, arranja num estilo particular. Sendo assim, o debate entre norma e renormalização, preconizado pela ergologia, pode ser observado na inter-relação de palavras no discurso de trabalhadores em atividade. Do vasto campo da teoria benvenistiana, elegemos, para fundamentar a pesquisa, a noção de sintagmação, entendida como processo de agenciamento de palavras, promovido pelo sujeito falante no ato de conversão da língua em discurso. Nosso objetivo é, então, examinar como se apresenta no discurso de profissionais de enfermagem o jogo entre o repetível (norma) e o irrepetível (subjetividade) constitutivo tanto do uso da língua como da atividade de trabalho. A psicanálise intervém na pesquisa como exterioridade teórica, a partir da qual uma teoria do sujeito é buscada. O material de investigação constitui-se de registros em vídeo de interlocuções entre profissionais de enfermagem, efetivadas no cotidiano de um hospital. Pretendemos contribuir, de um lado, para demonstrar a produtividade dos estudos enunciativos em investigações no terreno da linguística aplicada; e, de outro lado, para tornar visível a mobilização subjetiva na atividade de trabalho.

Linha de Pesquisa: Interação e Práticas Discursivas,  Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada (Mestrado e Doutorado) da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS).

Vigência: 03/2010 a 02/2013


Materialização linguística da subjetividade: uma análise enunciativa em práticas de cuidado em enfermagem
Este projeto visa a investigar, com base na teoria da enunciação de  Émile Benveniste, sob que formas a subjetividade se materializa em práticas de cuidado em enfermagem. Parte do pressuposto de que o postulado benvenistiano de que a enunciação instala o universo do discurso que tem grande força heurística para o conjunto das ciências humanas e sociais e, particularmente, para o diálogo com a ergologia. Sob a ótica de Benveniste, o sujeito está implicado no exercício da língua, instituindo-se num jogo entre a generalidade da forma, que indica pertença à língua, a especificidade da forma no uso – a palavra -, que recebe uma semantização relativa à situação enunciativa, não isoladamente, mas nos encadeamentos sintagmáticos. A relação necessária entre subjetividade e linguagem se deixa “ver” na atualização da língua em discurso, a partir de análises das formas linguísticas, não isoladamente, mas  em encadeamentos sintagmáticos. Amplia-se, assim, a noção de subjetividade para além dos clássicos indicadores eu-tu-aqui-agora. Espera-se promover reflexão sobre as implicações da singularidade na situação de trabalho; bem como instituir parcerias de produção compartilhada de saber sobre a atividade do profissional de enfermagem, visando ao aprimoramento da formação e do exercício dessa função. 

Processo: 471565/2011-3
Chamada: Universal 14/2011 - Faixa A

Vigência: 2011 a 2013

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Vera Lucia de Albuquerque Sant’Anna

Biodata

é Professora-pesquisadora do Programa de Pós-graduação em Letras, área de concentração Linguística, da habilitação em Letras Português-Espanhol, e da Especialização em Língua Espanhola – Instrumental para Leitura do Instituto de Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), onde atua desde 1981 (Bolsa UERJ-Faperj Prociência). Possui Doutorado em Linguística Aplicada aos Estudos da Linguagem (PUC-SP) e pós-doutorado em Linguística (Universidade de Paris VII e PUC-SP). Coordena o GRPesq PraLinS - Práticas de linguagem e subjetividade (UERJ) e integra os Grupos Atelier - Linguagem e Trabalho (PUC/SP) e Práticas de Linguagem, trabalho e formação docente (UFF),  todos cadastrados no CNPq.  É membro do GT da Anpoll Linguagem, Enunciação e Trabalho.
Áreas de atuação: Análise do Discurso, Teoria da Enunciação, Linguagem e trabalho, e Formação de professores.

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Projeto

Práticas de linguagem, memória discursiva e formação para o trabalho de professor de línguas: reformas, percursos, traços identitários
Este projeto visa a dar continuidade aos estudos que vimos desenvolvendo sobre relações entre linguagem e trabalho, que têm como enfoque teórico a perspectiva dialógica de linguagem, os estudos em análise do discurso e o diálogo com as ciências que estudam o trabalho, em particular a ergonomia da atividade e a ergologia.  O objetivo desta proposta é analisar documentos sobre reforma curricular do curso de Letras da UERJ, a fim de verificar perfil(is) profissional(is) de professor de língua, a partir de conceituação e metodologia dos estudos discursivos, que possam oferecer subsídios para o planejamento da formação inicial, bem como do desenvolvimento de programas para a formação em serviço de professores de língua, com a finalidade de atender interesses e necessidades da sociedade do Rio de Janeiro. Para desenvolver a proposta, observaremos os processos administrativos disponíveis, que registram o histórico dessa mudança curricular, como práticas de linguagem que criam prescrição para a formação para o trabalho de professor. Isto é, normas, tal como definidas pelos estudos ergológicos, a partir de saberes valorizados que se fundamentam em redes de memórias discursivas, lugares de registro do que são conceitos a serem apagados, mantidos ou mesmo reiterados. Portanto, este projeto trata o conjunto de documentos em estudo como integrantes de um fluxo em movimento, que compõe a memória da formação em Letras na UERJ, cujos traços podem ser estabelecidos a partir de semelhanças/diferenças entre períodos históricos, a fim de registrar diferenças e repetições que definem redes de memória discursiva da prática de formação do profissional professor de língua, num certo espaço e tempo.

Agência financiadora/modalidade: Projeto Institucional Prociência UERJ/FAPERJ
Vigência: 10/2009 a 09/2012

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Vivian Cristina Rio Stella

Biodata

Linguista, graduada pela UNICAMP. Doutora e pós-doutora em Sociolingüística Interacional pelo programa de Linguística da Unicamp, sob orientação e supervisão da prof. Dr. Anna Christina Bentes. Pós-doutoranda da PUC-SP, no Laboratórios de Estudos em Linguística Aplicada, sob supervisão da Prof. Dr. Maria Cecília de Souza-e-Silva. Professora do curso de extensão de "Redação Científica" (40 horas), realizado no Instituto de Estudos da Linguagem (IEL), da Unicamp e professora colaboradora em disciplinas de Sociolinguística e Linguística Textual nos programas de graduação e pós-graduação do mesmo instituto. Professora da Unianchieta em diversos cursos. Foi coordenadora, autora de materiais e tutora do curso de especialização Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa, da Universidade Gama Filho. Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Linguística Textual e Sociolinguística Interacional, atuando principalmente nos seguintes temas: as dimensões do contexto (William Hanks), o conceito de habitus (Bourdieu), interação em contextos institucionais, linguagem no ambiente de trabalho, gestão do tópico, referenciação, gestão dos turnos. Interessa-se por pesquisas que contemplem a interdisciplinaridade, interações face a face e a oralidade.

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Projeto

Dramáticas de uso de si nas interações de jovens empreendedores
Cada vez mais, jovens profissionais têm escolhido se tornar empreendedor e procurado implantar novos práticas de gestão para que suas organizações sejam mais fluidas, colaborativas e horizontais do que são as empresas ainda baseadas no modelo taylorista de gestão. A busca, muitas vezes, é por um trabalho que “faça sentido”. Considerando esse cenário, o objetivo desta pesquisa é apreender a atividade de trabalho de jovens empreendedores, analisando as dramáticas do uso de si por si e pelos outros e os fenômenos linguístico-discursivos que emergem e constituem os contextos em que interagem esses empreendedores, sob as perspectivas da Ergologia, da Sociolinguística Interacional e da Teoria da Prática. Para isso, será constituído um corpus a partir de dados de entrevistas, gravações de interações rotineiras de quatro jovens empreendedores, sócios-fundadores de pequenas e médias empresas, além de autoconfrontação. Dessa forma, será possível compreender os discursos que emergem e constituem as práticas desses empreendedores (e não os que circulam nas revistas de negócios) e, especialmente, depreender quem são e como interagem esses jovens empreendedores no seu cotidiano profissional.

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Pesquisadores colaboradores | ir para Membros efetivos

Dayala Paiva de Medeiros Vargens

Biodata

Possui graduação em Letras - Habilitação em Português / Espanhol pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2004) e mestrado em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2005). Atualmente é professorada Universidade Federal Fluminense. Tem experiência na área de Letras, atuando principalmente nos seguintes temas: espanhol, ensino, dialogismo e análise do discurso.

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Projeto

Fundação e rotinas de uma memória: a trajetórias das Associações de professores e o Ensino de Espanhol no Brasil
Esta pesquisa tem como objetivo analisar materialidades discursivas produzidas pela Associação de Professores de Espanhol do Estado do Rio de Janeiro (APEERJ) ao longo da sua trajetória com o propósito de identificar o embate entre diferentes posicionamentos concernentes às políticas de implantação do ensino de espanhol no sistema escolar. Ditos posicionamentos apontam para a constituição de traços identitários da APEERJ, que estiveram sujeitos à transformação ao longo do tempo. Com embasamento teórico oriundo da Análise do Discurso de linha francesa (MAINGUENEAU, 1997, 2002) e da concepção dialógica da linguagem (BAKHTIN, 2000), a investigação pauta-se, mais particularmente, para a operacionalização da análise, nos conceitos de heterogeneidade mostrada/ constitutiva (AUTHIER REVUZ, 1998) e nas formulações de Ducrot (1987) para identificar o mecanismo polêmico. A delimitação do material de pesquisa privilegia atas de reunião e cartas públicas produzidas por essa associação durante os seus anos fundacionais (1981 a 1989) e os seus mandatos mais recentes (2006-2011). As conclusões da análise apontam para a identificação de diversos posicionamentos enunciativos que se configuram nas textualidades da APEERJ: o enunciador condescendente, o enunciador pesquisador, o enunciador especialista, o enunciador educador e o enunciador engajado.

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Isabel Cristina Rodrigues

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Professora adjunta de Língua Portuguesa do Instituto de Aplicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Mestre em Letras pela UERJ e doutora em Estudos da Linguagem pela UFF, integra os GRPesq PraLinS: Práticas de Linguagem e Subjetividade (UERJ) e Práticas de Linguagem, Trabalho e Formação Docente (UFF), certificados no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq. Desenvolve pesquisas com ênfase nos seguintes temas: análise de discurso, estudos enunciativos, abordagem pragmática, discursos jurídicos, formação de professores e educação de surdos.

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Kathryn Marie Pacheco Harrison

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Possui graduação e mestrado em Fonoaudiologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e doutorado em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela mesma Universidade. Atualmente trabalha como fonoaudióloga na Clínica de audição, voz e linguagem Prof. Dr. Mauro Spinelli da DERDIC-PUC/SP e como docente na Universidade Metodista de Piracicaba - UNIMEP. Leciona no Curso Superior de Formação de Intérpretes de LIBRAS. Tem experiência nas áreas de fonoaudiologia, com ênfase em temas relacionados à surdez e à língua brasileira de sinais (LIBRAS). Participa, como colaboradora, do GT da Anpoll Linguagem, Enunciação e Trabalho  e do grupo de pesquisa Atelier Linguagem e Trabalho.

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Maria Ieda Almeida Muniz

Biodata

Doutora pela PUC/SP no programa de Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem (2008) onde desenvolveu a tese “As práticas discursivas em situação de trabalho e o real da atividade: uma consciência jurídica” sob a orientação da Professora Maria Cecília Perez Sousa-e-Silva. Cursou doutorado sanduíche em Paris no Conservatoire National des Arts et Métier no laboratório da Clinique de l'Activité sob orientação do Prof. Yves Clot (2005/2006) com o objetivo de aprofundar os conhecimentos sobre os métodos de instrução ao sósia e autoconfrontação. Possui mestrado em Linguística pela Universidade Federal de Uberlândia (2003). Graduada em Letras Português/Francês (1990) pela Universidade Estadual de Montes Claros e em Direito (1994) pela mesma universidade. Possui experiência na área de Linguística, com ênfase em Linguística Aplicada e Estudos das Práticas de Linguagem em Situação de Trabalho, atuando principalmente nos seguintes temas: sentido, linguagem, trabalho, pré-discurso, análise do discurso em situação de trabalho, aprendizagem e ensino. Desenvolve pesquisa com os métodos de instrução ao sósia e autoconfrontação simples e cruzada nas áreas jurídica, educacional e da saúde. Atualmente é pesquisadora e professora adjunta da Universidade Tecnológica Federal do Paraná onde também representa a área de Letras no Comitê de Ética em Pesquisa.

Currículo Lattes

Projeto

O Gênero Estágio Supervisionado e o Ethos do Aprendiz de Professor
Esta pesquisa objetiva estudar a linguagem sob uma perspectiva enunciativo-discursiva e sócio-histórica e/ou sociocultural, com a finalidade de compreender as relações entre linguagem, subjetividade e ação/atividade humana em esferas educacionais e de trabalho a formação dos alunos do curso de Letras. Tais objetivos estão fundamentados em alguns pressupostos teóricos: a Teoria Dialógica do Discurso, a Análise do Discurso. Além disso, esta pesquisa articula a Linguística e os Estudos da Linguagem com a Ergonomia da Atividade,  a Ergologia e a Psicologia do Trabalho.

Agência financiadora: Fapemig/CNPq/Fundação Araucária

Início e final previsto: 2009 a 2013

Publicações

- [Tese] As práticas discursivas em situação de trabalho e o real da atividade: uma consciência jurídica

- Autoconfrontação simples: condições de produção e autoconhecimento

- O aprendiz de professor e o real da atividade: uma constante interação verbal

- As representações sociais no trabalho do acadêmico-professor

-  A cenografia discursiva do defensor público

- Como colher dados em situação de trabalho

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Maristela Botelho França

Biodata

É linguista, analista do trabalho (ergo-linguista), docente e orientadora na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). É doutora em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela PUC-SP (2002) e realizou parte do doutoramento no Departamento de Análise Pluridisciplinar de Situações de Trabalho (APST) na Universidade de Provence (França). É docente colaboradora em duas Associações de Pós-Graduação: em Linguística (ANPOLL), participando do GT "Linguagem, Enunciação e Trabalho" e em Psicologia, com o GT "Modos de vida e de trabalho: o ponto de vista da atividade". Em 2006-2007, realizou atividade de Pós-doutoramento junto à equipe de Clinica da Atividade, coordenada pelo professor Yves Clot, no eixo de Psicologia do Trabalho no CNAM de Paris. Participa do grupo de pesquisa Atelier Linguagem e Trabalho.

Currículo Lattes

Projeto

A atividade de formação de professores em língua portuguesa, linguagens e literatura: o debate de normas em torno do leitor-autor
Este projeto é iniciativa de um grupo de docentes atuantes na formação de professores da educação infantil, do ensino fundamental e na educação de jovens e adultos dos cursos de Licenciatura da UNIRIO (Grupo Linguagens), preocupados com o problema que envolve a formação do leitor-autor. O interesse pelo tema levou a uma ação em conjunto entre as áreas de língua portuguesa, linguagens e literatura com o objetivo de estudar e problematizar os livros didáticos adotados em nossas disciplinas e de engendrar oficinas de trabalho com vistas a desenvolver a potência do coletivo (Clot, 2001 Athayde, 2009) em ser leitor-autor. Essa ação traduz ao mesmo tempo uma preocupação que orienta o trabalho do grupo: à de teorizar, de fundamentar a metodologia de trabalho segundo os princípios que consideramos fundamentais na educação. Esses princípios, em essência, têm origem na consideração de que a formação é uma atividade humana que, como outras, é sempre lugar de debate de normas (Schwartz, 1988; 2007). Elege-se a atividade como ponto de vista a partir do qual se pode olhar e problematizar a formação, considerando as diversas dimensões da vida humana nela implicadas. Sob o ponto de vista do trabalho com o texto, são privilegiados os estudos da interação verbal (Bakhtin, 1929; Faïta, 2005; Rocha & Gurgel, 2002; entre outros) ancorados na Linguística Enunciativa e na Linguística Discursiva.

Vigência: 03/ 2010 a 02/2012

Publicações

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Talita de Assis Barreto

Biodata

É Doutora em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. É Professora Adjunta do Instituto de Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), do Instituto de Letras da Universidade Federal Fluminense (UFF) e do Departamento de Letras da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Na UERJ, é coordenadora do Subprojeto de Espanhol de Iniciação à Docência - PIBID - e Supervisora de Espanhol no Escritório Modelo de Tradução do Instituto de Letras. Também é Supervisora de Espanhol no LABSTRAD, o escritório de tradução do Instituto de Letras da UFF. Na PUC, atua como subcoordenadora de Espanhol no IPEL Línguas. Atua na área de Lingüística, com ênfase em Lingüística Aplicada e Língua Espanhola. Desenvolve pesquisas na área da formação profissional nos Cursos de Letras e dos estudos da linguagem e trabalho. Participa do Grupo de Pesquisa Práticas de linguagem, trabalho e formação docente (UFF, certificado no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq, desde 2010).

Currículo Lattes

Projeto

Formação profissional nos Cursos de Letras: currículo, projetos e prática
O projeto em desenvolvimento visa a dar continuidade aos estudos que vimos desenvolvendo sobre o trabalho do professor formador, que têm como enfoque teórico a perspectiva dialógica de linguagem e a concepção ergológica do trabalho. Tem como foco analisar como se dá a formação docente e a formação do tradutor nos Cursos de Letras das universidades públicas do Estado do Rio de Janeiro.

Publicações

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